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terça-feira, 30 de dezembro de 2008

EDUCAÇÃO AMBIENTAL


O Grupo Teatral Kimulengos é dedicado à ecologia profunda do ser humano e busca em suas mais recentes montagens realizar a educação ambiental, através da ferramenta lúdica do teatro de bonecos, neste sentido nasceu a peça "A Peleja da Sucurujú Contra a IIRSA, que estreiou durante o Festival Ribeirinhos na praça Madeira-Mamoré, em Porto Velho-RO, em 2007, que além de resgatar a cultura popular dos ribeirinhos, focalizando seus costumes e tradições, faz um alerta contra os danos irreversíveis à natureza, patrocinados pelos mega-projetos internacionais de infra-estrutura na Amazônia e no bioma do cerrado, também como uma forma de resistencia ao descaso cometidos pelas autoridades governamentais brasileiras em relação às ameaças promovidas em nome de um falso desenvolvimento. Nesta mesma linha nasceu a peça "A Revolta da Natureza", que estreiou durante a II Mostra de Teatro de Bonecos do Piauí.

Compreendemos que as manifestações culturais são uma forma valida de resitencia contra as constantes e recentes ameaças do mundo moderno, que levantando a bandeira do desenvolvimento, avançam contra os ultimos redutos de florestas vivas e de cerrado no país, para satisfazer unicamente a interesses escusos de "poderosos" capitalistas internacionais, que bancados pelo BID e outras instituições financeiras internacionais, erguem suas garras sobre nosso território e nosso patrimonio cultural natural, visando unicamente a exploração desenfreada dos recursos abundantes em solo brasileiro, como é o caso do CHHM-Complexo Hidreletrico e Hidroviário do rio Madeira, que esta destruindo o maior contribuidor das águas do Amazonas e portanto do estuário amazônico, o 4º maior rio do mundo e o 2º em margens férteis. Além de desalojar milhares de familias, que viviam às margens do Madeira ha décadas, vivendo unicamente da pesca artesanal e do extrativismo [os legitimos donos daquelas terras], patrolhando e cuspindo nos direitos humanos dos povos ribeirinhos e desrespeitando sua riqueza cultural, pois jamais haverá desenvolvimento com destruição.

Desta forma o Grupo Teatral Kimulengos, se digna a trabalhar junto a comunidades rurais, ribeirinhas, quilombolas e demais populações tradicionais, oferecendo-lhes acesso à arte e cultura e informações valiosas quanto às formas de interação homem/natureza, promovendo além de educação ambiental, a inclusão e incentivo ao extrativismo ecológicamente correto, apoiando ainda a busca pela sustentabilidade do homem natural. Assim, esperamos fazer nossa parte, para que tanto nossas riquezas minerais sejam preservadas e não caiam em mãos erradas, como nosso legado cultural, de forma que sejam preservados para as futuras geraçoes.
Levantando a bandeira do novo tempo, em que tempo não mais é dinheiro, pois este era o lema do homem-maquina, um produto do sistema decaído, que através da programação perniciosa gerou seres e modo de vida puramente artificiais, pois este sistema está agora ruindo e das ruinas está nascendo a nova civiização, onde TEMPO É ARTE!

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