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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

O DIÁLOGO DOS BICHOS





A peça “O Diálogo dos Bichos”, possui seis anos de palco, é a segunda parte de uma trilogia em andamento. A primeira parte foi com a peça ‘Morte e Vida Desgraçada’, que tratava da loucura como uma fuga ao padrão social. De acordo com o professor Lívio Bastos, o espetáculo é uma crítica ao cenário político brasileiro. “A peça é para todos os públicos, as crianças se encantam pelo caráter lúdico do espetáculo. Roupas coloridas, movimentos exagerados. Quanto aos adultos, queremos fazê-los refletir sobre nossa realidade. Nossa intenção, desta vez, é trazer o público em geral para conhecer a peça. O espetáculo é uma fábula, onde os bichos representam o coletivo do cenário político brasileiro.
O Diálogo dos Bichos é uma peça teatral que reúne elementos do lúdico e do mundo da política, oferecendo entretenimento de qualidade e informação a um público de todas as idades.

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

O SERTÃO ENCANTADO



O Grupo Teatral Kimulengos sempre esteve focado em divulgar a cultura nordestina, os costumes, mitos e tradições e sempre envolto em pesquisas neste sentido, o grupo produziu seu primeiro espetáculo, uma produção que valoriza a cultura popular dos povos do nordeste, O Sertão Encantado, peça que retrata a vida do trabalhador rural, vivendo em situação de sobrevivência no semiárido e tendo que se adaptar às rudes condições climáticas, O Sertão Encantado, também é um conto de bravura que revela toda a sagacidade e resistência do povo do sertão.
Neste conto, dois personagens surgem inicialmente mostrando a dureza de viver em um lugar com a escassez de água e de alimentos, neste cenário, Dona Maria da Grota busca água de uma fonte próxima, uma cacimba, erguendo-se no barranco com o pote equilibrado na cabeça e se dirigir a sua casa, onde seus três filhos a esperam. Ao mesmo tempo em que Seu Zé da Roça chega desanimado lastimando o resultado da estiagem e do sol forte que castiga-lhe a pele, preocupado com o futuro e a subsistência da familia, resolve viajar até a cidade em busca de recursos, deixando sua esposa e filhos sozinhos e expostos aos perigos, reais e surreais, que rondam o seu imaginário. O texto desta peça é de Afonso Leal e a direção de Lívio Bastos.
A peça inicialmente escrita para o teatro ganhou uma versão mista de bonecos e personagens humanos e ganhou o premio de melhor texto e melhor personagem no I Festival de Teatro do Piauí e circulou por algum tempo na cidade de Teresina, agora o grupo quer estrear uma nova versão de O Sertão Encantado, para o teatro de rua, com a intervenção teatral junto ás comunidades.



CASIMIRADA 
um novo olhar sobre o teatro de bonecos tradicional


O Grupo Teatral Kimulengos, vem realizando ao longo dos seus 22 anos de existência, um trabalho de resgate e difusão do teatro de bonecos tradicional, na forma como era desenvolvido pelos antigos mestres bonequeiros itinerantes, que outrora viajavam pelos rincões da região nordeste, levando entretenimento de qualidade e informação para logradouros, comunidades e vilarejos espalhados pelos rincões dos estados nordestinos. Estas manifestações eram quase sempre acompanhadas de cantoria, de cenas com bonecos ventríloquos, que arrancava risos e prendia a atenção dos populares e o conhecido teatro de fantoches apresentado na tenda.

A Luta de Tião Ruivo Contra O Monstro Goslandáriu.

Atualmente o Grupo Kimulengos, baseado nestas memórias e em pesquisas realizadas no estado do Piauí, iniciou a produção do espetáculo Casimirada, reunindo elementos do teatro de bonecos tradicional, com contos bastante populares mesclados com personagens da mitologia regional e baseados nos costumes e tradições do povo nordestino, dentro desta vertente, temos a peça " A Luta de Tião Ruivo Contra o Monstro Goslandáriu", que retrata a bravura de um caboclo, que se enamorou da filha do temido Coroné Zeca Leitão, com uma pitada de bom humor e informação, o conto se passa às margens da Lagoa do Cajueiro, no norte do Piauí e traz a tona um ser lendário e esquecido pelos tempos e na memória popular das massas, um ser mitológico que ressurge das profundezas da lagoa, o Monstro Goslandáriu, pondo em risco a esposa e filha do Coroné, sendo salvas pela bravura do caboclo Tião Ruivo, que ganha a confiança do Coroné e a mão de sua filha,  Rosinha Funga-Funga. 
Dentro do espetáculo Casimirada há uma reunião destes elementos que compõem o teatro de bonecos tradicional, como personagens mitológicos e valentes heróis, bem como personagens presentes no reisado, como o Jaraguá, o boi e a burrinha, personagens dançarinos e vetrílocos e personagens do imaginário popular.






terça-feira, 30 de dezembro de 2008

EDUCAÇÃO AMBIENTAL


O Grupo Teatral Kimulengos é dedicado à ecologia profunda do ser humano e busca em suas mais recentes montagens realizar a educação ambiental, através da ferramenta lúdica do teatro de bonecos, neste sentido nasceu a peça "A Peleja da Sucurujú Contra a IIRSA, que estreiou durante o Festival Ribeirinhos na praça Madeira-Mamoré, em Porto Velho-RO, em 2007, que além de resgatar a cultura popular dos ribeirinhos, focalizando seus costumes e tradições, faz um alerta contra os danos irreversíveis à natureza, patrocinados pelos mega-projetos internacionais de infra-estrutura na Amazônia e no bioma do cerrado, também como uma forma de resistencia ao descaso cometidos pelas autoridades governamentais brasileiras em relação às ameaças promovidas em nome de um falso desenvolvimento. Nesta mesma linha nasceu a peça "A Revolta da Natureza", que estreiou durante a II Mostra de Teatro de Bonecos do Piauí.

Compreendemos que as manifestações culturais são uma forma valida de resitencia contra as constantes e recentes ameaças do mundo moderno, que levantando a bandeira do desenvolvimento, avançam contra os ultimos redutos de florestas vivas e de cerrado no país, para satisfazer unicamente a interesses escusos de "poderosos" capitalistas internacionais, que bancados pelo BID e outras instituições financeiras internacionais, erguem suas garras sobre nosso território e nosso patrimonio cultural natural, visando unicamente a exploração desenfreada dos recursos abundantes em solo brasileiro, como é o caso do CHHM-Complexo Hidreletrico e Hidroviário do rio Madeira, que esta destruindo o maior contribuidor das águas do Amazonas e portanto do estuário amazônico, o 4º maior rio do mundo e o 2º em margens férteis. Além de desalojar milhares de familias, que viviam às margens do Madeira ha décadas, vivendo unicamente da pesca artesanal e do extrativismo [os legitimos donos daquelas terras], patrolhando e cuspindo nos direitos humanos dos povos ribeirinhos e desrespeitando sua riqueza cultural, pois jamais haverá desenvolvimento com destruição.

Desta forma o Grupo Teatral Kimulengos, se digna a trabalhar junto a comunidades rurais, ribeirinhas, quilombolas e demais populações tradicionais, oferecendo-lhes acesso à arte e cultura e informações valiosas quanto às formas de interação homem/natureza, promovendo além de educação ambiental, a inclusão e incentivo ao extrativismo ecológicamente correto, apoiando ainda a busca pela sustentabilidade do homem natural. Assim, esperamos fazer nossa parte, para que tanto nossas riquezas minerais sejam preservadas e não caiam em mãos erradas, como nosso legado cultural, de forma que sejam preservados para as futuras geraçoes.
Levantando a bandeira do novo tempo, em que tempo não mais é dinheiro, pois este era o lema do homem-maquina, um produto do sistema decaído, que através da programação perniciosa gerou seres e modo de vida puramente artificiais, pois este sistema está agora ruindo e das ruinas está nascendo a nova civiização, onde TEMPO É ARTE!

HISTÓRICO KIMULENGOS

Um dos primeiros trabalhos do Grupo Kimulengos, foi o "Show de Variedades", desenvolvido com oa alunos do Escolão do Mocambinho, zona norte de Teresina, com a peça de teatro de bonecos "A Luta de Tião Ruivo Contra o Monstro Goslandariú (texto de Afonso Leal). Algum tempo depois o grupo desenvolveu um programa piloto com o apoio do TV Educativa do Estado do Piauí, onde encenava a peça "Lar Tererê", com personagens humanos e bonecos, em seguida veio a peça "Boizinho Bumbá" (texto de Sandra Farias), que foi premiado juntamente com " Balada de um Palhaço" (Plínio Marcos), no Festival de Teatro do Piauí em 2002. Após estes, o grupo foi premiaado novamente com a peça "Sertão Encantado" (Afonso Leal), produzido em 2003/2004 e que conta a saga do trabalhador rural nordestino, enfocando a cultura dos povos do nordeste, seus costumes, sua fé, seus mitos e mistérios.














Após este período o grupo lançou a peça "Juca Pirama" (Gonçalves Dias), uma adaptação de Shana de Sousa. "Os Que Bebem Como Cães" (Assis Brasil), adaptação e direção de Sandra Farias. "Capitães de Areia" (Jorge Amado), adaptação de Shana Sousa e direção Livio Bastos.
Em seguida forma lançados trabalhos temáticos como "Soneto de Camões" e "O Santo e a Porca" (Ariano Suassuna), "Morte e Vida Desgraçada, Uma Odisséia no Inferno" (Raphael Gerado) que em sua primeira temporada teve direção de Livio Bastos, "A Dança do Boi Estrela" (texto de Wellington Sampaio) sob a direção de Lívio Bastos.

O Grupo Teatral Kimulengos comemorou seus 15 anos de trabalhos feitos no teatro piauiense, com o espetáculo do teatro de bonecos "Cassimirada-A Luta de Tião Ruivo Contra o Mosntro Goslandariú, que conta uma lenda quase esquecida, existente na Lagôa do Cajueiro, no município de Luzilândia, no meio-norte do estado, ao mesmo tempo fazendo um resgate na área do teatro de bonecos tradicional, levado a escolas, comunidades e instituições e grupos afins.

TRAPYZOOMBA


MORTE E VIDA DESGRAÇADA, UMA ODISSÉIA NO INFERNO

Personagens Fantásticos vivendo uma alucinante aventura em Trapyzomba, a cidade onde a loucura é permitida, a TV é idolatrada e o Dr. Deus venceu as eleições para prefeito... Texto e direção Raphael Gerardo...


NOVO ELENCO:

Raphael Gerardo, Lívio Bastos, Fernanda Paz,
Liza Vittalino, Mariana Leal.